quarta-feira, 29 de junho de 2016

Meu Vizinho Trapezista - A Lona.

A trupe "Meu Vizinho Trapezista", praticamente vi nascer e já havia me apaixonado ha muito tempo. Agora, praticamente 3 anos depois, é bonito ver o salto que este grupo deu em direção à sua autonomia. O trabalho discreto realizado no Teatro Municipal de Cabo Frio, fez nascer um grupo de artistas circenses que, podemos dizer, é uma primeira geração REAL desta arte, em Cabo Frio com possibilidade de grande expansão para a vida artística local.
Talvez a memorialista Meri Damaceno, tenha alguma informação sobre uma possível "história do circo" em Cabo Frio, se ela não tiver, certamente, o "Meu Vizinho Trapezista" inaugura uma nova e forte tradição na terra do sal.

Três anos antes.

Maria Paula, professora e agora empresária da área
de circo, pioneirismo em Cabo Frio.
Lembro bem quando vi, pendurado no teto da sala Ângelo Samerson, no Teatro Municipal, Inah de Azevedo Mureb, um longo tecido de cor vinho e um colchão preto e grosso, forrado com linóleo. Perguntei ao meu colega do OFICENA, o diretor teatral Italo Luiz Moreira, o que estava acontecendo e ele me respondeu. Parece que vamos ter aula de tecido no teatro. Em seguida, vejo entrar pela porta a atriz Vivi Medina e o multi artista Azul Casu, logo depois, Júlia Lima. A professora, Maria Paula, com seus dreds inconfundíveis aparece, calma e sorridente. Começa a longa viagem que irá culminar na primeira lona independente de circo da história artística de Cabo Frio.
Dia 05 de junho

Dia 05 de Junho de 2016, um dia de chuva, a lona estréia, muito emoção, registrada pela fotógrafa e participante da trupe, Mariana Ricci, no texto abaixo.

Domingão, chuva. Caí da cama cedinho com uma chuvinha chata que parecia que ia ficar conosco o dia todo. Quase cancelamos tudo... quem sairia de casa num domingo chuvoso? Mas lá pro meio dia, eis que o céu abre um pouco. Uns pedacinhos de azul, nuvens mais branquinhas... Sol!!!!! 

A tarde foi começando e foram todos chegando. A Lona foi ficando preenchida de gente e de energia. Sorrisos, narizes de palhaço, luz, alguns mosquitos e muito amor... De longe parecia que a lona ia inflando com tanta coisa boa que pairava lá por baixo.
Portão aberto e fiquei surpresa pro tanto de gente que veio e o tanto de criança que apareceu! Zéfiro, Lua e Ravi revezaram nas sonecas e ficaram até o fim, cheios de purpurina e sono! 
Começamos com a nossa mestra Maria Paula fazendo as honras da casa. Tão lindo aquilo tudo pronto, iluminado, com picadeiro de fita azul com crianças sentadas grudadinhas nele. Mauricio Cardozo foi nosso anfitrião e chamou, após poesia lindona feita pra'quela tarde, o pessoal do TCC - Teatro Cabofriense de Comédia, com a Palhaçada à Brasileira. Em seguida chegou a palhaçada Florência arrasando de Whitney Houston e tirando gargalhadas da plateia! O palhaço/iluminador/malabarista Hugo Leal foi tudo isso e mais um pouco ajudando a retirar e liberar os aparelhos da trupe. Nesse momento a Maria Paula e a Tatiana Prota Salomão entraram em cena para apresentar o primeiro número na lira. As duas bonecas brincaram e se divertiram! 
Mantendo a energia no alto, o palhaço Aris brincou com a plateia chamando pro picadeiro um casal que se divertiu tanto quanto nós que assistimos rs. E pra fechar o primeiro ato, o acrobata Augusto Pereira apresentou-se super sensualmente no tecido. Hehe 
Intervalo pra tomar uma cerveja e comer os rangos deliciosos que a Julieta Viannae a Maria Paula fizeram e voltamos pro segundo ato. Os atores Paulo Motta eGustavo Vieira da Cia Vapor encenaram "O jogo das criadas", com uma história baseada na obra "As Criadas" do dramaturgo francês Jean Genet. Depois eu entrei pro meu número de tecido... Com o coração na mão, morrendo de vergonha, ansiosa... Entrei antes do Maurício me anunciar. Mas foi só dar a primeira subida no tecido que tudo passou e consegui fazer meu número do jeito que eu queria. 
O palhaço Aris volta logo em seguida pra se despedir brincando mais uma vez com a plateia e depois dele Maria Paula volta pro seu número lindo, foda, incrível no trapézio!!! Muito amor em ver essa mulher voando lá! Pra ficar melhor, depois veio a Bruna Dawes M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A na lira! Pago pau pra ela desde os ensaios desse número. Fodão. 
Nosso trapezista Azul Casu foi jogado pra cima do trapézio pelo Hugo e se divertiu pendurado. Amigo cabeludo e com cara de maluco, pra variar, tirou onda. E fechando as apresentação, o lindo duo da Bia Sampaio com o Augusto, arrancando alguns suspiros e muitos aplausos. As apresentações haviam acabado mas ainda rolou som com nossa também integrante da trupe, Vivi Medina e o Azul também fez um som.
Nos cliques quem esteve atrás da máquina foi o Thiago Andrade, o Tchu. Sorrateiro e certeiro, encontrou a boa luz e o amor em tudo o que estava acontecendo naquela tarde. Entre o colo com o Zéfiro e as fotos, ele ainda me deu força na hora em que quase desisti de tudo e saí correndo. Gratidão por tudo sempre, Tchu. 
Esse é só um resumo de tudo o que aconteceu segundo o meu olhar. Que tudo tenha sido tão perfeito pra vocês quanto foi pra mim.
Até o próximo e vida longa a Lona Meu Vizinho Trapezista!

Dia 26 de Julho de 2016, um segundo momento. Belíssimo encontro envolvendo duas trupes de palhaços e o palhaço solo Cabelin, além das atrações da trupe "Meu Vizinho Trapezista". A primeira lona circense de Cabo Frio se afirma como um espaço independente e com farta programação para as famílias.

O primeiro momento a gente nunca esquece: Foto - Manuela Ellon
Atendendo ao convite de Maria Paula, agora empresária de circo, em Cabo Frio, diversas trupes invadiram a lona, proporcionando excelente entretenimento para as famílias de Cabo Frio. Dessa vez, as crianças podem ficar sossegadas, porque não vai lhes faltar atividade artística de qualidade, algo importante para a formação de caráter e construção de subjetividade. A atividade circense promove, não só, o riso coletivo, mas também, a alegria compartilhada e o trabalho farto para profissionais da área artística. Com uma lona independente, a cidade passa a ter um espaço com muita força e energia para buscar sua autonomia artística no cenário nacional, podendo virar rota de fortíssimos momentos para saúde artística local.
O TCC - Teatro Cabofriense de comédia, faz sua participação como convidado pela segunda vez. Levando trecho do seu espetáculo "Palhaçada à Brasileira", a 6 meses em cartaz pelas ruas e praças de Cabo Frio. Uma experiência incrível, que deu, além de oportunidade para o grupo assistir outros profissionais do picadeiro, praticar sua forma artística para uma platéia composta, principalmente por famílias, o que deu um grande significado ao trabalho do grupo, que está próximo a completar 2 anos de atividade.

Uma apresentação em 2015.

Chorei quando vi, no palco do Teatro Municipal de Cabo Frio, a bela trupe de circo aéreo, composta por estudantes de circo do Teatro Municipal de Cabo Frio;  fazendo a lindíssima performance "Meu Vizinho Trapezista". Foi um momento de encanto, de luz, de vida e de eternidade. É nessas horas que nós, humanos "imperfeitos", vibramos com nossa alma e coração e nos tornamos, na medida do possível, portadores do melhor de nossa humanidade. Nosso existir, só pode ser pleno, quando mergulhamos nas profundezas de nós mesmos, para arrancar de lá, o que temos de melhor. Nossa víscera criativa.
  Eu juro que não queria escrever essa crônica, assim, desse jeito. Eu só queria dizer que o espetáculo foi bom, que gostei, que chorei, mas há algo de maior nisso tudo, alguma coisa despertou em mim, nos meus 30 anos de teatro, na minha convivência singela com a arte do circo, minhas retinas, já tão fatigadas, como no dizer do poeta Carlos Drummond de Andrade, "nunca mais poderão se esquecer daquele acontecimento". Durante a performance dos artistas da oficina de circo aéreo, eu me perdi, me encontrei e viajei pela minha infância, meus amores, meus fracassos, meus medos e minha solidão, esperança e redenção.
Aplaudi de pé, porque o circo aéreo é uma vitória, mais uma vitória sobre nosso viver e respirar cotidiano. É um exemplo de que nunca devemos desistir, de que temos que trabalhar, com  paciência, um pouquinho por dia, um minuto a cada hora, uma gotinha no oceano. E se isso for feito, numa espécie de quase silêncio, aceitando a curva de cada momento inesperado da vida, o resultado chega e quando chega, nos pega de surpresa.
Um dia, todos nós seremos poeira de estrela, em algum momento, cada um de nós irá se confrontar com o momento final da vida. Eu, escolhi um dos que vão reger meus últimos momentos. Vou ver a luz do teatro acesa e por ela o desfile de uma rapaziada lúdica bailando na energia do "Meu Vizinho Trapezista". É assim que gostaria de ver, meu barco, seguindo por águas tranquilas no fluxo da poesia da arte que enche o coração.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Todo palhaço tem a mala que merece!

Um dos mais importantes acessórios de um palhaço, a "Mala do Palhaço", mais do que depositário de objetos preciosos para a construção da cena, é um símbolo da transitoriedade deste artista por diversos rincões. A mala traz sempre uma lembrança, um objeto e a possibilidade de novos encontros.

A Mala da Fama, que pertenceu ao 
palhaço PRESEPINO, hoje em dia e
mais famosa do que seu dono.
Quer conhecer um palhaço de verdade, repare a mala que ele carrega. A do palhaço Rufino, por exemplo, parece caber uma pessoa dentro. Tem cores primárias e comunica diretamente e de forma simples, a possibilidade que este objeto gigantesco, traz como construção e aquecimento de uma boa cena de palhaçaria. Pelas praças de Cabo Frio, este palhaço tem sido a grande alegria da cidade, não só pela constância e qualidade de seu trabalho, mas também, pela capacidade de transformar seu objeto de cena em, praticamente um cenário que pode dar dinâmica ao contexto da cena. De dentro da Mala do Palhaço Rufino, sai um mundo, desde seus objetos cênicos como acessórios que são distribuídos pela extensão do espaço cênico escolhido por ele e sua eterna companheira, a palhaça Coizinha. A Mala do Genial palhaço Slava Polunin, é ainda maior, podendo gerar possibilidades cenográficas e criar contextos artísticos inimagináveis pelo público. O mais incrível é ver a forma habilidosa como este genial artista, manuseia com total desenvoltura a imensa quantidade de objetos que sua mala carrega. 

Um objeto simples, com cores primárias e o seu famoso bordão "Nhém", a mala do Palhaço Rufino, é um objeto que que tem
diversas funções em cena, além de trazer, praticamente, seu espetáculo do lado de dentro. 


Dio Jaime Vianna, quando deu sua generosa oficina ao TCC - Teatro Cabofriense de Comédia, sobre noções gerais da arte da palhaçaria, foi gentil e abriu a mala do seu palhaço, o Tatuí, simplesmente incrível, Dio, chegou a dizer que tem coisas que ele compra e coloca na mala mas não sabe quando e nem como vai usar. Isso remete, principalmente, à atitude de manter sempre uma mala de possibilidades para dialogar, na cena, com o público, através de um improviso até mesmo a descoberta de uma nova cena de palhaçaria, que pode surgir a partir de uma simples e direta relação com a criatividade e pesquisa, feita ali, logo em frente ao público. Foi num momento desses que, conversando com a palhaça Coiszinha e o Palhaço Rufino, ouvi da própria voz e bom som: "Nem tudo o que tem na mala do palhaço pode ser mostrado". O palhaço carrega segredos dentro de sua mala.
Lili Castro e a coleção de malas da palhaça Dona Marlene, a
maior delas, roubada, infelizmente...
Na virada para o ano 2000, a mala do meu palhaço, Prezepino, ganhou um presente, tornou-se mais popular que o dono, uma simples brincadeira feita com o ator Mario Tourinho, sobrinho de Oscarito, ambos já falecidos; começou a correr de mão em mão pelo Brasil a fora, tornando-se bem mais famosa do que o próprio Prezepino. A brincadeira foi tão boa, que, 16 anos depois e com mais de quinhentas mil pessoas fotografadas, a Mala da Fama, como ficou conhecidas, hoje tem até réplica, mas está guardada como uma relíquia. Sua utilidade, antes, era apenas para carregar o nariz e o pandeiro do Prezepino, hoje, é um ojbeto decorativo que já participou até mesmo de salões de exposição e percorreu a mão de modelos, artistas e profissionais de todas as categorias, pelo mundo showbiz brasileiro. Prezepino, depois de um longo e tenebroso inverno, retomou sua vida artística ao lado de uma nova geração de artistas Cabofrienses e agora, está decidindo qual mala irá usar, de fato.
A arte da palhaçaria é rica em possibilidades, disso todos sabemos, e o repertório de um palhaço passa, também, por objetos que ele carrega, quer seja como adereços de cena, para construir suas gags ou, ainda, e, principalmente, pela mala que ele se permite carregar, é aí que reside boa parte de sua conexão criativa com a platéia e o mundo de sua arte, e si.

Sobre malas roubadas.

Dona Marlene, a palhaça divertidíssima, criação da artista
Lili Castro. Vão se as malas mas ficam os sonhos!
Quase todos os palhaços que conheço, tem uma história com "malas roubadas", isso mesmo, não é fácil você investir e depositar toda sua alegria, amor e criatividade num objeto tão significativo e depois se dar conta de seu desaparecimento. Quando procurava a foto da mala da palhaça "Dona Marlene", criação da querida Lili Castro, ela comentou comigo o sumiço de sua mala maior, que compõe a coleção de sua personagem. Isso me fez lembrar o desaparecimento, também, de uma de minhas malas que, na época, eu chamava de "Mala do Sonho"! Foi com essa mala que fiz a primeira apresentação, ainda no ano 2000, do primeiro "Simpósio Internacional de Contadores de Histórias", na biblioteca estadual do Rio de Janeiro. Dois anos depois, esqueci a mesma mala dentro de um táxi e o taxista conseguiu fazer contato comigo e devolver-me. Já, na segunda vez, em 2003, não tive a mesma sorte. Eu e minha esposa, saímos quase fugidos de dentro de um táxi, cujo profissional neurótico começou a falar de extermínio de crianças, ficamos em pânicos e saltamos do carro "quase em movimento", o tal taxista levou nosso bom humor, e a mala cheia de objetos e figurinos do meu palhaço, "Prezepino", que até hoje, briga comigo... triste fim de um objeto de sonhos!


quinta-feira, 2 de junho de 2016

São Pedro da Aldeia - O Despertar da Palhaçaria!

Seguindo a trilha de levar cada vez mais a arte da palhaçaria teatral para a Região dos Lagos, o projeto OFICINA LIVRE DE PALHAÇARIA TEATRAL, da Cidade de Palhaços, segue agora para São Pedro da Aldeia, onde pretende, de um lado, consolidar a ação desta arte, por outro, estender uma prática que, em Cabo Frio, já se faz, cada vez mais, presente.

A palhaçaria, uma rica narrativa que engrandece nossa Região, agora, vamos 
invadir São Pedro da Aldeia.

Foi em 2013 que inauguramos nosso projeto junto ao OFICENA - Curso Livre de Teatro do Teatro Municipal de Cabo Frio, numa ação que envolveu uma complexa oficina de palhaçaria para pessoas muito jovens, alguns com menos de 18 anos de idade, outros mais velhos. Mas nem todos abraçaram essa forma de arte. A ideia era dar apenas noções gerais sobre tal prática artística e nossa primeira oficina contava, ainda, com uma descoberta pedagógica, para sabermos qual a melhor forma de construir conhecimento artístico e, ao mesmo tempo, desvendar os mistérios da arte do palhaço.
Tempos depois, os frutos apareceram, jovens que fizeram aquela primeira oficina, nunca a abandonaram, foram se apresentando aqui e ali, e ao mesmo tempo, estimulando em nós, a atitude de retomada desta prática, que, sabemos, é cheia de altos e baixos. Não dá pra dizer que "não tem palhaço na Região dos Lagos", esta tradição artística não se explica apenas por ter ou não ter o profissional, sabemos que a arte da palhaçaria é capilar e corre silenciosa, pelos meandros socioculturais de qualquer região do planeta.
Surgida na terceira oficina de palhaçaria, oferecida pela Cidade de Palhaços
Cenoura Fofógrafa é uma criação de Ana Paula Azevêdo. uma paixão que
despertou um coração de uma artista.
O palhaço é um ser construído em oficinas de aprendizado, mas também é um artista que acontece. É algo como um chamado, um acordar e uma descoberta, ou, simplesmente, a retomada de uma tradição. Lembro de ter tido uma conversa com Dio Jaime Vianna, hoje, um dos grandes profissionais da palhaçaria do Rio de Janeiro, onde ele afirma que seu avô era palhaço. Quando ele foi estudar tal arte, praticamente retomou uma tradição que já existira na família, o que nos leva a um grande impasse, como mapear uma arte que tem forte tradição popular e pouca historiografia? São fatos e situações que nos leva a mergulhar numa busca e pesquisa cada vez mais necessária para trazer uma realidade para a nossa época, para o mundo que habitamos, atualmente.
Em São Pedro da Aldeia, numa bucólica cidade da região dos lagos, vamos reinaugurar uma tradição que, talvez, já tenha existido por lá, como saber? Alguma narrativa sobre o assunto? Não sabemos, mas podemos descobrir a partir dessa nova relação da palhaçaria, dentro do contexto da própria cidade em si. Inúmeros jovens de São Pedro da Aldeia estudam e fazem teatro em Cabo Frio, mas agora, graças ao apoio da Associação de Artes Marciais Tao T'ien Ti da Região dos Lagos, que cedeu suas instalações para que pudéssemos trazer de volta para a cidade, uma possibilidade criativa, de mergulho e aprofundamento numa arte complexa e marcante que, certamente, vai mexer muito com o coração e a alma dos participantes.
Formados na segunda turma da oficina livre de palhaçaria da Cidade de
Palhaços, o TCC - Teatro Cabofriense de Comedia, hoje, faz sucesso nas
praças, teatros e escolas da Região, com sua hilariante trupe de palhaços.
Em nossas oficinas em Cabo Frio, pessoas ilustres da vida artística da cidade já passaram por nós, como o excelente músico, ator e palhaço Daniel Arm, que, hoje, com seu personagem Casquinha, já encantou centenas de pessoas em nossa região. Também tivemos a presença das amigas tão queridas Fátima Pessanha e Vânia Petra e, recentemente, o queridíssimo casal Diogo Rodrigues e Alexia Fernandes que, mergulharam fundo na arte da  palhaçaria, participando de cortejos e contribuindo fortemente para a difusão dessa forma de arte na cidade de São Pedro da Aldeia.
Agora, só nos resta, aguardar ansiosamente pelos dias 18 e 19 de Junho, para, juntos, vivermos mais um belíssimo sonho artístico, capitaneado pela nossa tão bela equipe, formada por eu, Jiddu Saldanha, Nathally Amariá e Kéren-Hapuk. Com um belo reforço de produção local, capitaneado por Diogo Rodrigues, estamos nos preparando para proporcionar um bonito mergulho na arte palhaçaria, sem dúvida, mais um capitulo na história artística de nossa região.